Tanaka impediu uma grande injustiça em Braga. O "grande que nunca foi" entrou a jogar da única forma que sabe, com garra e a correr muito. É uma equipa organizada e que sai bem no contra-ataque, mas não sabe muito mais que isso. O Sporting soube aguentar esse ímpeto inicial dos bracarenses e paulatinamente pegar no jogo, algo mais evidente a partir dos 25 minutos.
A primeira meia hora da segunda parte é esmagadora por parte do Sporting. Carrillo percebeu que Djavan não estava à sua altura e começou a fazer dele o que quis. João Mário duas vezes, Montero, Carrillo. Ou era Matheus ou a azelhice ou até um desvio num defesa. A bola teimou em não entrar e o resultado era injusto. Nos últimos 15 minutos de jogo pouco futebol houve. Matheus varreu Tanaka, num golpe que deixaria Anderson Silva orgulhoso, e o japonês fez-lhe aquela maldade. Que golaço, que vale 3 pontos, o terceiro lugar e a manter viva a perseguição aos dois da frente.
William não esteve muito bem no passe, mas soube compensar algumas falhas com um grande jogo a nível defensivo. Carrillo foi mais uma vez o motor da equipa, numa noite em que Nani só apareceu a espaços. Já Adrien continua a aparecer desligado do jogo, mal colocado em muitos lances. Talvez tivesse saído mais cedo se André Martins estivesse apto.
Não só nas derrotas ou empates há más arbitragens. Já sabemos que em Braga acontecem sempre coisas estranhas (em jogos do Benfica então é um fartote) e hoje não foi excepção. Hugo Miguel não esteve à altura do jogo, perdoando várias faltas e cartões a jogadores do Braga. Por exemplo a falta que dá o justo amarelo a Maurício nasce de uma falta não assinalada de Danilo sobre Nani no outro lado do campo. A não expulsão de Matheus foi só a cereja no topo do bolo de uma má arbitragem, o normal em Hugo Miguel.
Vitória muito importante, num campo difícil e na véspera de dois jogos seguidos em Alvalade. Segue-se mais um jogo para os miúdos a meio da semana. Se correr bem óptimo, se correr mal que o tribunal de Alvalade não os queime já.
6 vitórias seguidas? ABENÇOADA CRISE!
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