Que ia ser difícil todos sabíamos. Mas o prolongar do 0-0 até ao fim deu cabo de muitos corações de certeza.
Como era esperado a Juventus teve o domínio do jogo. O Benfica defendia como podia, tentava não sair em pontapé para a frente (excelente Siqueira a levar a bola, mais uma vez) e verificava-se, mais uma vez, a solidariedade entre jogadores em campo.
Enzo expulso e fiquei bastante mais calmo. Sim, calmo. Porquê? Se perder dois títulos aos 92 era obra do demónio, ganhar 3 meias finais com 10 seria obra de Jesus. E assim foi. Oblak enorme na baliza, Luisão e Garay (até me arrepiei com a lesão) a limpar tudo, Maxi a fazer o seu jogo do costume e Siqueira bastante concentrado.
Há coisas que não acontecem por acaso. Ver um André Almeida a acabar uma meia final europeia contra a Juventus a defesa central e a cumprir... não é por acaso. Ver um Lima e um Rodrigo com um enorme sentido colectivo de vir atrás ajudar, também não é por acaso.
Chegar 2 anos seguidos às decisões de todas as competições em que entramos (excluindo a Taça da Liga do ano passado) definitivamente não é por acaso.
Jesus manteve o nível de jogo da equipa 2 anos num patamar que não me lembro de alguma vez ter visto o Benfica jogar. 2 épocas seguidas tão fortes e consistentes. Eu sei, todos queríamos ter ganho mais.
O Benfica foi esta época mais colectivo do que nunca. O que dizer de um Sulejmani que está 3 jogos sem jogar, é chamado e cumpre? Ou um André Almeida que está MESES sem meter os pés dentro de campo?
O Benfica depende cada vez menos das individualidades mas sim do colectivo de Manéis que entra em campo.
É pena os castigos para a final. Mas confio plenamente nos que jogarem.
E é tão bom ter 3 finais para disputar com o campeonato já arrumado...
No entanto, vou dizer, do alto do meu pedestal... eu sempre quis que Jesus continuasse.
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