Durante a semana ninguém se lembrava que o Benfica tinha uma deslocação ao Minho na jornada seguinte. Apenas se falava de Lotopeguis, Capelas, colos, o costume. Alheio a tudo isso, o plante do Benfica foi a Barcelos e arrumou com a equipa da casa.
Já escrevi aqui várias vezes que, devido a estarmos em poucas competições, ia haver pouco espaço para jogadores extremamente úteis, como Sílvio ou Sulejmani. Tal não foi o meu espanto quando vi que o sérvio estava no 11 inicial. A verdade é que se o Benfica não tivesse ganho, Jesus tinha sido um parvo porque colocou um jogador sem ritmo num jogo decisivo. Como o Benfica ganhou e Sulejmani fez 70 minutos a um nível muito bom, ninguém vai reparar nisso.
Jesus diz depois do jogo que uma coisa é aquilo que os jornalistas observam ao fim de semana, que é o rendimento do jogador em jogo. Outra coisa é aquilo que ele vê nos treinos, sabendo do que os jogadores são capazes. Sulejmani podia não ter o ritmo necessário, mas conhece as ideias da equipa. E isso ajuda bastante.
O futebol ofensivo do Benfica esteve muito bem. O Gil pareceu demasiado preocupado em fazer marcações homem a homem, e depois do 3º golo isso acabou. O Benfica recuperava a bola e saía bem para o ataque, com jogadas de nota artística ao primeiro toque, com Jonas e Lima em destaque. Com algumas decisões tomadas de outra maneira, talvez o resultado fosse mais desnivelado.
Não falando só do ataque, o Gil fez 2 ou 3 remates perigosos, e o reformado que fomos buscar no Verão defendeu tudo.
É necessário renovar com Jorge Jesus, independentemente da classificação final.
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