Um amigo, adepto de outro clube, dizia-me isto no sábado. "Passam jogadores, treinadores, presidentes. Sempre que podem passar para a frente o Sporting falha".
O Bessa voltou a mostrar isso. Mais do que jogar menos, faltou atitude, o chamado comer a relva.
Não adianta falar de árbitros, do adversário que fez anti-jogo ou de uma ou outra opção de Jesus. É preciso querer mais que os outros, é preciso querer ganhar mais do que qualquer coisa.
Na selva só há duas possibilidades. Ou somos presas ou predadores. Os segundos não esperam, atacam e ganham. Os outros esperam e perdem, não contam. Não têm killer instinct.
O que não impede de afirmar que nunca, nunca temos os árbitros a nosso favor.
ResponderEliminarNa dúvida, contra nós. Sempre.
Desde o golo do Kelvin que nao falo de arbitros,foi uma boa licao, mas voces parece que nunca vao aprender.
EliminarMas se isso já é tido por nós como um "facto consumado" porque é que não fazemos mais para o combater dentro de campo? Porque é que nos falta atitude neste tipo de ocasiões? É que a culpa é sempre de Beltrano e Sicrano e nunca é nossa.
EliminarÉ algo que BdC diz há muito e que concordo. Não há cultura de exigência. Quando há empate ou uma derrota em Alvalade muitos abandonam o estádio a rir ou a tirar selfies, como se fosse normal. Não pode ser normal, um empate ou uma derrota nunca são bons.
"Um amigo, adepto de outro clube, dizia-me isto no sábado. "Passam jogadores, treinadores, presidentes. Sempre que podem passar para a frente o Sporting falha".
ResponderEliminarfalta acrescentar:
e as moscas apesar de serem diferentes, a merda continua igual.
Falando num passado recente.
quando o fcp nao quis que o slb ganhasse, tratou.se disso. golo do maicon 2metros fora de jogo, naquele livre.
vieira conseguiu o poder(quer admitam ou nao)
o que aconteceu?
quando foi preciso, apareceu o famoso "colinho".
queres ganhar como, mesmo passando jogadores, treinadores, presidentes.
queres falar da taça de portugal? e era apenas o Braga, contra um fcp ou um slb jamais, mas mesmo jamais ganhariamos aquele jogo, houvesse que milagre houvesse.
SL
E então? Vamos continuar a queixar-nos dos árbitros, dos fundos, da Lua e do Sol e vamos entrar em campo sem vontade de ganhar, sem vontade de estar mesmo à frente dos outros?
EliminarO combate aos factores externos já está a ser feito e não será ganho de um dia para o outro. Já os jogos em campo ganham-se, empatam-se e perdem-se em 90 minutos. Sim, pode existir mão deste e daquele, mas a nossa atitude e vontade não pode falhar.
Dimitris Nalitzis,
Eliminarvamos fazer um exercício pode ser??
vamos, eu e tu, fazer uma corrida.
só há uma diferença, eu vou correr à vontadinha, e tu vais correr com uma corda à cintura que está agarrada a uma arvore...
eu antes da corrida, nem me importo de beber 4 ou 5 shots de vodka, só para ir mais quentinho.
e tu, meu amigo que quer tanto é jogar à bola(neste caso correr), vais ser apoiado pelo Dalai Lama, vais receber energias positivas, vais ficar mega concentrado, vão te dizer que te matei a família toda para ficares com aquela raiva de mim e aquela garra de campeão e teres bastante vontade e desejo de me ganhares nesta corrida.
consegues associar isto à realidade??
consegues, por mais vontade e querer de me ganhar que tenhas, realmente ganhar-me quando tens uma corda que não te deixa correr mais?
como ficavas se eu depois de te ganhar, te dissesse,:
epa cala-te, corre é mais depressa, tem é mais garra e querer em ganhar-me, para de falar da corda e do sol e da lua.
enfim...
SL
Então agora pega na corda e transforma-a numa corrente de aço, que não pode ser quebrada. Vais ficar à espera que por obra e graça do senhor a corrente desapareça ou vais fazer tudo ao teu alcance para ganhar, mesmo com a corrente? Se estamos derrotados antes de começar entramos em campo para que então? Que se acabe com os jogos e atribuimos já as faixas para os próximos 100 anos.
EliminarÉ que parece que se os árbitros fossem bons e juntos já tinhamos duas ou três champions e 80 campeonatos. O problema é que continuamos a olhar para fora, cansados de saber que de fora só vêm obstáculos mas continuamos a ser papalvos e a não perceber que temos de ser muito mais fortes internamente para os vencer.
Se está tudo contra nós, o que é que é mais eficaz? Serrar fileiras e tornarmo-nos mais fortes ou estar à espera que de um momento para o outro nos tirem a corda? É o problema dos enfins, de partir derrotado à partida porque "aconteça o que acontecer, vão arranjar maneira de nos lixar".
acho que estás a ser ridículo com essa das 2 ou 3 champions.
Eliminarnão consegues perceber que essa corda só existe quando é preciso? eles até nos deixam correr, fazer umas coisas engraçadas de vez enquanto, dar uns toques, mas sempre que é preciso o SPORTING passar para a frente, lá aparece a corda.
para mim o que significa a corda, é que por mais que queiras, por mais que tentes, lutes, não serve de nada, porque basta um penaltizinho e todo esse trabalho vai por agua abaixo.
eu assisti o ano passado a roubos escandalosos jornada após jornada, sabes que nome deram a isso? Pragmatismo de JJ.
eram expulsões jogo sim jogo não, mas do que é que se falava? que JJ tinha aprendido a ser pragmático, que a nota artística fica para depois.
este ano, com esse mesmo treinador, mas noutro clube, acabou-se o pragmatismo, agora temos que jogar à Barça, e ai de nós que não joguemos à Barça durante 90 minutos, basta uma distracçãozinha e já deixamos de merecer qualquer ponto.
mas pronto, como diz o outro, quando se aponta o dedo para a lua, uns olham para o dedo, outros para a lua!
SL
Dimitri,
ResponderEliminarnão posso concordar nem com a falta de atitude nem com essa do karma de falhar nos momentos cruciais. Tive no Bessa e o que vi foi uma equipa com vontade até ao fim mas sem boas ideias. Essa de falhar nos momentos cruciais senti na final com a Académica e em mais de 60 minutos da última no Jamor. Depois acabou como acabou. A explicação devemos ir buscá-la ao futebol, onde se incluem obviamente os aspectos psicológicos inerentes a um clube que não ganha um titulo há muitos anos. Ganhar ou não também pode ser um hábito.