Foi das frases mais ouvidas na noite das últimas eleições. Porque havia muitos a mamar e poucos a fazer dizia-se.
Ora então é preciso cortar gente. Mais ou menos Sportinguistas, não interessa. Se não justifica o salário que recebe não faz sentido que o receba, seja o montante baixo ou muito alto. Quando se devem cerca de 400 milhões, todos os euros mal gastos fazem falta.
Como é óbvio gosto de ver figuras com história no Sporting. E Manuel Fernandes é uma delas. Terá chorado quando recebeu a notícia? Não duvido. Mas será que é alguém cuja função se justifica? Nunca se percebeu, porque nunca foi clara a sua função. Pelo que sei, creio que Diogo Matos seria alguém mais necessário que Manuel Fernandes. Pela sua função específica. Por fazer parte de algo que vinha dando resultados. Mas como em tudo na vida, sabemos que as confianças têm um peso muito grande, sobrepondo-se por vezes às reais competências para os cargos.
A reestruturação não fica bem ou mal feita por cortar gente mais ou menos importante. A reestruturação ficará bem feita se permitir ao clube ser mais sustentável e ao mesmo tempo voltar a ser competitivo nas diversas modalidades, não só no futebol.
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