11/11/13

Rescaldo de um derby a sério


Houve tudo. Golos, drama, (quase) reviravolta, casos...

Um Benfica-Sporting a eliminar ganha sempre outro gosto. Não se pode jogar para o empate. Não há vitórias ao intervalo, e ninguém tem o jogo verdadeiramente controlado.

O Benfica entrou com o mesmo 11 utilizado na Grécia, e ainda bem. Entrou melhor em campo e fez um, dois, três golos. Entretanto sofreu um. Mas Cardozo (o tal que estava em dúvida) estava com o pé esquerdo quente. Uns 4 ou 5 remates, 3 golos. É tipo o Liedson contra o Benfica, mas ao contrário.

O Sporting não desistiu e reduziu mais cedo do que se queria. Jesus não mudava a equipa, talvez a pensar guardar as substituições mais para a parte final, precavendo um eventual prolongamento. O Benfica tinha jogado a meio da semana e toda a gente sabia disso. A partir daí a intranquilidade apoderou-se dos jogadores benfiquistas e, quase inevitavelmente, vislumbrou-se um pouco da fusão do pesadelo da época passada com o pesadelo da presente época: um golo vindo de um canto ou livre lateral, nos descontos.

Depois Patrício foi decisivo para o Sporting, mas de uma forma negativa. Já salvou o Sporting muitas vezes mas desta vez esteve francamente.... bem. Bolas nos ferros, tanto de um lado como de outro, ainda trouxeram mais nervos a quem estava a ver o jogo.  

Individualmente tenho de destacar obviamente Cardozo. Amorim estava a fazer um muito bom jogo, e Sílvio começa a passar à frente de Siqueira...

Em relação à arbitragem, nem Benfica nem Sporting mereciam uma coisa destas. O Benfica nunca será visto como um vencedor limpo de um jogo épico, e o Sporting nunca se calará com isso. Um jogo entre estas duas equipas que fazem o derby de Portugal não merece uma arbitragem destas. Esteja um em 1º e o outro em 8º, um derby é um derby, e árbitros à altura precisam-se. Os jogadores fizeram a sua parte.


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