25/10/11

Venham mais cinco...e já agora mais um


14 de Novembro de 2004. Peseiro a treinador, Boavistinha de Jaime Pacheco como adversário.
Há praticamente 7 anos que Alvalade não via o Sporting marcar 6 golos num só jogo.

Depois de uma primeira parte hesitante, embora controlasse o jogo e fosse criando uma ou outra oportunidade, o Sporting surgiu sedento na segunda parte .De que? DE ALEGRIA! Como há muito não se via naquele estádio. Até deu para fazer a hola e reeditar o excusado "e quem não salta é lampião".

Com o 1-0 registado ao intervalo, golo de Carriço aos 7, a segunda parte arrancou com um daqueles penaltis que é marcado a favor dos grandes e nunca é marcado contra, aproveitando Wolfswinkel para encurtar distâncias para o sortudo da jornada. Juntando esse 2-0, à incapacidade ofensiva do Gil Vicente e à entrada de Carrillo, surgiu um festival de golos. Com bis de Capel ( já conquistou a bancada) e de Bojinov, chegou-se à meia dúzia, ficando ainda mais 2 ou 3 por marcar. Pelo meio lá surgiu o golinho sofrido da praxe, com João Pereira a marcar com os olhos.

Apesar de tudo isto, o melhor em campo mora mais atrás. Schaars jogou muito, mesmo muito.
De tal maneira que se podia adaptar um cântico da época passada.
"Que se f*da o Moutinho, nós ficamos com o Schaars!"
(E com o Elias, com o Capel, com o Insua, com o Ricky...)

Último destaque para as declarações de Bojinov :

[Acha que já merece um lugar na equipa?]
«Não! O importante é darmos continuidade ao trabalho, semana a semana e continuar a ganhar. Isso é mais importante. Se ganharmos, a equipa tem tranquilidade e os adeptos ficam felizes. Somos todos um grupo e o importante é manter a continuidade».

Parece a lengalenga do costume, mas se as juntarmos às de Evaldo no fim do jogo com o Vaslui, parece que o balneário em Alvalade (finalmente) funciona.Dá ideia que existe uma equipa e não um conjunto de jogadores, o que também será "dedo" das 9 vitórias seguidas.

Sem comentários:

Enviar um comentário