30/09/12

"Este não é o meu Sporting"


Sinceramente, já não sei o que dizer ou a quem apontar o dedo.
Sei que pela primeira vez na minha vida não consegui celebrar um golo do meu clube, quer o primeiro quer o  segundo. Nem sequer reagi naquela sucessão final de bolas "perigosas". Porquê? Porque não mudava nada. Eram mais 2 pontos, é verdade. Era mais uma vitória. Mas era isso que fazia com que o Sporting fosse uma equipa organizada e que sabe o que está a fazer em campo? Era isso que ia fazer com que Sá Pinto deixasse de colocar em campo uma equipa que joga em desespero desde o 1º minuto? Era isso que fazia com que Duque não fosse culpado num processo judicial?  Era isso que limpava os 45 milhões de euros de prejuízo com que se acabou a época passada? Era isso que tornava o actual Sporting um clube à altura da sua história?

Uma vitória ontem não passaria de um paliativo a um doente terminal. Seria apenas uma forma de prolongar tudo isto. Por mim basta. Já não se trata de um problema de treinador, dirigentes,jogadores ou adeptos. É um problema de mentalidade. É ver que há quem saia do estádio com um sorriso nos lábios depois da vergonha que se viu ontem. É ver que há quem não fica afectado por não ganhar, quer adeptos, quer jogadores, quer dirigentes. Essa talvez ainda seja a única coisa que consigo partilhar com Sá Pinto. Parece ser o único a sofrer verdadeiramente com isto tudo, pese embora a sua culpa em tudo isto.

Mas continuem sem ir às AG's. Continuem a deixar que os notáveis decidam o que se passa no vosso clube, continuem a pagar quotas e box's sem criticar quando acham que está mal.Continuem a dizer que é nestas alturas que se vêem os verdadeiros adeptos e que se deve apoiar ainda mais. Continuem a achar que o nosso problema é o que o Benfica e Porto fazem. Continuem a dar palmadinhas nas costas ao grupo que desde 95 pilha o Sporting. A sério, continuem com tudo isto. Porque se uma daquelas bolas aos 94' tem entrado, teriam havido palmas e festejos no final e hoje tudo estaria bem no mundo.

2 comentários:

  1. Boa noite, caro sportinguista. São 4 problemas relacionados com a equipa de futebol. Em primeiro lugar, Cédric não é jogador para o Sporting. Wolfswinkel também não, porque é lento, pouco lutador e anda desaparecido o jogo todo, porque não tem uma grande preparação física. Os terceiro e quarto problemas estão relacionados com o nosso treinador que só coloca um jogador com características defensivas no meio-campo, Rinaudo- começar o jogo desta da forma pode ser puro suicídio, e depois, é o não ter o sistema 4-4-2 trabalhado, com jogadas e movimentações estudadas, de forma a tornar o jogo do Sporting algo imprevisível. Sá Pinto coloca Cédric a marcar as bolas paradas e antes era o Adrien- será que é uma prenda por eles terem renovado com o Sporting ?! Esta situação das bolas paradas revolta-me. Eu sei que temos 2 bons jogadores nas bolas paradas, Insua e Jeffren (não incluo Izmailov, porque convém ele não forçar demasiado o joelho no remate, ou no apoio). Enfim, talvez sejam parvoices minhas e eu não saiba ver futebol. Abraço leonino para todos os verdadeiros sportinguistas.

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  2. Concordo em parte com aquilo que diz. A minha opinião sobre Wolfswinkel é bem conhecida. O Postiga era muito mais lutador e não marcava tanto. E mesmo desse eu gostava, achava que não lhe era pedido o que ele sabia fazer. Mas isso são outras contas.

    Cédric ainda não sei. Até vejo nele algumas qualidades, mas não o vejo bem orientado. Faz demasiados cruzamentos sem nexo, embora ache que até ganha bem o espaço para o fazer.

    Nas bolas paradas totalmente de acordo. E não excluo Izmailov. Se tá bom para jogar é para fazer tudo. Ou serve ou não serve. Se é este meio termo, é como já disse anteriormente, poupem o ordenado e paguem a quem possa jogar mais vezes ( talvez com menos qualidade).

    Também não concordo muito com este 4-4-2, pelo menos com estes jogadores. Por mim Elias ou Schaars têm de jogar sempre à frente de Rinaudo. E dps é saber jogar com os restantes 4. Talvez jogar com Viola mais "encostado" a uma aula fosse mais imprevisivel. Mas eu já não sei de nada.

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