Óbvio que não contava perder pontos. Muito menos em casa. Muito menos com o Estoril a ser prejudicado pelo menos num lance.
Acho que há dois momentos chave que me vão deixar com uma azia tremenda resto da semana: o frango de Artur (quero lá saber do "possível" fora de jogo) e a expulsão do Carlos Martins. Um jogador que leva um amarelo por protestos e já depois disso tem uma entrada daquelas, está praticamente a pedir para ser expulso.
Enganem-se os infiéis que Jesus esteve mal. O que aconteceu ao Enzo podia ter acontecido a qualquer um. E não me pareceu assim tão grave (saiu a correr, não sei se repararam). E não foi por falta de rotação ou o que lhe quiserem chamar, foi mesmo pelo fantástico facto de que os jogadores se podem lesionar porque sim.
Não achei a equipa rebentada como as equipas do Jesus até... à expulsão do Martins. Em condições normais, o Benfica com 11 iria conseguir manter a pressão até aos 90. Provavelmente até chegava ao golo mais cedo e nos últimos 10 minutos não teria de correr atrás da bola como teve de fazer. E agora sim, quando foi preciso correr atrás da bola com menos um, sentiu-se uma quebra.
Falou-se na renovação de Jesus nestes dias, e logo depois o Benfica empata. Que conclusões se podem tirar sobre isto? Nenhumas. Quem tira conclusões nesta situação é quem vive num mundo à parte. Jesus atacou o jogo com o 11 de gala . Jesus arriscou tudo para vencer o jogo, consciente de que um empate ou uma derrota seria igualmente negativo.
Jesus não se encolheu. E eu continuo a acarditar que é Ele que nos vai levar ao título.
Porque benfiquistas, sejamos realistas... se nós não acreditarmos, quem é que vai acreditar?
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