19/10/14

Mal (des)necessário


É verdade que não valia a pena sofrer. Mas se quisermos procurar um final feliz nesta história até o temos: ganhámos, e provavelmente deu para abrir os olhos. Tanto no que há que continuar a fazer, no que melhorar, ou para perceber que alguns jogadores que exigimos no 11 não são assim tão bons. Terá sido, portanto, um mal necessário.

Óbvio que é mais fácil para um Benito, por exemplo, jogar com os outros 3 titulares habituais. Mas mesmo assim, há coisas que são básicas e que só dependem de um jogador só. Outro exemplo é André Almeida: consegue ser competente quando joga com os titulares. Quando joga com o pessoal que joga menos, tem mais dificuldades.

O destaque do jogo vai para Jonas. Não só pelo que marcou, mas pelo que jogou. Aquele segundo golo é de uma execução técnica fantástica. Folgo em saber (pelo menos até agora...) que não veio para cá passar férias ou obter uma reforma dourada.
 
Aplaudo a estreia de Gonçalo Guedes. Gosto muito de ver este miúdo a jogar. Mas nem sequer vou falar em formação e Benfica, porque é um assunto que dava para escrever um romance histórico... Talvez um dia.
 
 


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