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06/03/16

Quem diria...






A esperança está lá sempre, daí isto ser uma doença. Mas analisando a frio, acho que ninguém esperava vencer ontem em Alvalade, no jogo mais difícil da época. Ir a Alvalade roubar o primeiro lugar com uma vitória? Com este Benfica? Quem diria...

Ora isto da lógica às vezes ... não tem lógica nenhuma. O Benfica marcou na primeira bola que atirou à baliza e, à semelhança do jogo que fez em Madrid, fechou-se lá atrás de forma atabalhoada, na minha opinião, e aproveitou erros recorrentes do Sporting (e pouco comuns) no ataque.

 O que fica na retina é o falhanço de Bryan Ruiz que podia dar, pelo menos, o empate. Mas a quantidade de vezes que o Sporting fez algo que não costuma fazer, isto é, jogar pelas linhas, é que lhes custou a derrota. Talvez quisessem aproveitar as fragilidades de André Almeida e Eliseu, mas estes ontem fizeram um enorme jogo. Posicionam-se, enquadram-se, estavam preparados para serem os alvos fáceis do adversário. E acredito que tenham trabalhado para isso.

Foi sem arte mas com algum engenho que se ganharam dois dos jogos mais difíceis esta época: ontem em Alvalade, há uns meses em Madrid. Perderam-se jogos "impossíveis" de perder, como em casa com o FC Porto.

Mitroglou foi fundamental, não só pelo golo, mas pela forma como conseguiu segurar os despejos recorrentes da defesa em apuros. Renato Sanches tem o potencial, mas ontem foi muita parra pouca uva, corre léguas e léguas, nem sempre para o sítio certo. Foi boa a entrada de Fejsa, para se sentar ali à frente da defesa.

Faltam muitos jogos, e o futebol jogado não tem mudado assim tanto nos últimos meses. Com o mal dos outros a coisa até se pode dar, mas há que continuar a tentar melhorar em cada jogo para chegar a Maio na frente.  Relativamente a coisas extra jogo jogado, não passam de isso - de um extra.

Vamos ver se conseguimos continuar a fazer o mais difícil. Ainda não se ganhou nada.

11/12/12

O jogo que nada salvava


Pelo menos na minha cabeça e na cabeça de mais uns quantos burros. Já os iluminados viam este jogo como a tabua de salvação, o jogo que ia virar a época. O Sporting se ganhasse continuava fora da Taça de Portugal, fora da Europa e fora do título.

Ora ao intervalo tudo isto estava esquecido. Afinal de contas estávamos a ganhar "aos lampiões", defendendo a "nossa casa" como escrito no comunicado da JL. Ora se era para defender a nossa casa, agradeço a todos os que cederam as suas gamebox's a adeptos adversários. Que mantenham a coerência e e hoje à noite ofereçam a vossa mulher ao vizinho.

Voltando à vantagem ao intervalo. Esta registava-se essencialmente porque o Sporting apresentou os primeiros rasgos de futebol este ano. Durante 30 minutos conseguiu ser uma equipa agressiva, a saber pressionar, a jogar junta, atrás da linha da bola na maioria do tempo, no fundo a reconhecer as suas limitações. Foi premiada com um golo, mais um do tal cepo, que foi só o melhor jogador em campo enquanto teve a equipa perto de si, ou seja, durante 50 minutos. O resto é o jogo que todos vimos. O Benfica, como melhor equipa que é, pegou no jogo e, perante a quebra física do Sporting, jogou como bem lhe apeteceu, ganhando o jogo com justiça.

Mas como referia o meu amigo Pesa sobre o jogo de Camp Nou, é curioso como pequenos detalhes mudam muita coisa. Elias é o jogador mais caro da história do Sporting. E esquecendo o dinheiro, não tem jogado ao seu nível. Há jogadores assim, em certas equipas não resultam ( Fabiano no Porto por ex). Se Elias tivesse batido Artur, o Sporting teria a tranquilidade que ainda não havia tido esta época. Mas não bateu. Voltando mais atrás, se Elias tem marcado uma das 3 oportunidades de que dispôs o ano passado na Luz talvez Domingos ainda lá estivesse e talvez não havia meias finais para ninguém. Mas não marcou. 

A juntar a estes pormenores, temos o pormaior de Vercauteren ser um treinador dorminhoco. Com a equipa rebentada aos 50, fazer a primeira substituição aos 70 só revela que estava a dormir no banco.

É isto o Sporting. Uma conjugação de pormenores que falham e que fazem do nosso futebol uma caricatura.

10/12/12

Longe de ter sido fácil


Foto: Record


O Benfica tem de se mentalizar que para ser campeão e para seguir em frente nas competições europeias, tem de conseguir impor o seu jogo contra equipas moralizadas.
O Sporting está num momento débil. Mas entrou motivado. Já dizia o outro, um derby é sempre um derby e vice-versa. E isso custou caro ao Benfica, na 1ª parte.

Temi o pior para Maxi. Com Capel pela frente, viu o amarelo e continuou a atacar à vontade, sem ter cuidado com o espaço que deixava nas costas. Felizmente controlou-se e não levou o 2º. Gosto muito do Maxi que joga bem, mas a verdade é que às vezes é louco e deixa de compensar a sua falta de futebol com uma boa colocação.
André Gomes não se escondeu do jogo. Não é nenhum Rui Costa, não é nenhum Witsel. Mas com 19 anos deu o peito às balas e lá andou, sempre bem colocado e sem comprometer. Começo até a achar que mais vale ser ele o titular, do que Enzo... não por ser claramente superior, mas pela colocação em campo.

A 1ª parte não teve muitas opotunidades. Livre de Insua, golo do holandês, mais uma ou duas bolas para o Benfica, salvo erro. O Sporting a ganhar fechou-se (e bem) e no contra-ataque o sozinho e abandonado Ricky (não me apetece ir ver como é que se escreve correctamente o nome do rapaz) punha a dupla de centrais encarnada em sentido.

Na 2ª parte, aconteceu aquilo que eu mais esperava: o Sporting quebrou. Se algum benfiquista negar a importância do desgaste sofrido pela equipa da casa, mente. O Sporting quebrou fisicamente, começando pelo Carrilo e Capel: ficou aqui sem contra-ataque. Mesmo assim ainda atirou uma ao poste. O Benfica pode então soltar-se mais na frente, sem ter medo do que deixava nas costas. O Maxi que o diga, que fez uma 2ª parte muito melhor.

E se algum Sportinguista negar também a superioridade do Benfica na 2ª parte, mente. Pode ter sido a questão física, mas o facto é que o Benfica esteve muito melhor na 2ª parte.

Individualmente destaco o bom jogo de Lima, o posicionamento de André Gomes e Cardozo, por ter marcado 1 (ou 2, visto que o primeiro golo parece claramente auto-golo), mas essencialmente por estar em todos os lances do golo.

E pronto, meio campeonato da 2ª circular já está. Levamos vantagem, com 3 golos fora.