Confesso que não vi o jogo de ontem contra o Portimonense.
Fico no entanto satisfeito por termos começado com um 11 diferente do habitual para dar minutos a alguns jogadores. E o Rodrigo (para mim uma incógnita...) lá facturou.
No final do jogo, o Eduardo, numa atitude profissional, disse que "Não se pode pôr em causa o profissionalismo dos jogadores. Respeito o clube e os meus colegas, mas o futuro a Deus pertence e não vou entrar em guerras".
E ainda bem.
Veio de Itália talvez a pensar que seria titular, numa posição onde o Benfica estava ainda a sarar as feridas da época passada. No entanto, o Rei Artur tem-se mostrado a opção certa e não tem vacilado. Por este andar duvido muito que o Eduardo jogue sem ser na Taça... mas esteve muito bem ao evitar comentários que pudessem ser considerados polémicos. No entanto vi o resumo, e ver um gajo de amarelo na baliza do Benfica acelera-me logo o miocárdio.
Logo numa semana em que falhámos o apuramento directo para o Europeu os jornalistas apertaram com o Eduardo... esquecendo o jogo onde o melhor guarda-redes português da actualidade (é um lampião que está a escrever) fez uma boa exibição.
Ao contrário do Eduardo, um jogador de quem gosto muito mas que não soube estar calado, o Rúben Amorim, teve uma saída que se chamaria, na gíria futebolística, como penalty do Beckham pró 3º anel.
Depois de ter dito que estava contente pelo facto de Paulo Bento não pensar como Jorge Jesus (a propósito da sua convocatória) acabou por jogar ... zero minutos.
Oh Rúben, estavas tão bem calado.
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