24/07/12

À mesa com Cherbakov (Cacifo do Paulinho)


Segundo capítulo na minha cruzada para tomar o lugar da Judite Sousa na Grande Entrevista. Desta vez partilhamos uns caracóis e umas fatias de pão torrado com um "colega de profissão", o Cherbakov do bem conhecido Cacifo do Paulinho.

"O Cacifo é do c******!"

Rivais à Mesa (RM) - Escrever no Cacifo é uma obrigação ou continua a dar gozo?
Cherbakov (C) - Continua a dar-me gozo, claro, caso contrário teria que equacionar uma paragem ou, mesmo, o encerramento do blogue. O que foi crescendo foi a responsabilidade, face à constante expectativa dos que nos visitam diariamente. E isso nem sempre é fácil de conciliar com questões profissionais e familiares.

RM - Qual foi o melhor jogador que viste jogar no Sporting?
C - Txiii... epá, assim, de repente, o que vem logo à cabeça é o nome do Balakov e o nome do Figo que, e quem disser o contrário é uma besta, já partia a louça toda quando deixou Alvalade (e foi uma pena termos perdido o Futre e o Careca não ser mesmo uma mistura de Pelé e de Eusébio). Mas não posso esquecer o Damas e, mais tarde e noutro estilo completamente diferente, o Ivkovic. E o Meszaros, claro, embora com memórias mais difusas. O Silas, o André Cruz e o Luisinho também eram craques, tal como o António Oliveira. O Manuel Fernandes era um grande avançado, tal como o foram Acosta e Liedson (o Jardel é um caso singular, até de cu marcava golos) Chorei que nem um perdido com o acidente que colocou um ponto final na curta carreira do Cherbakov. Mas os jogadores que eu seguia com mais atenção eram Douglas, Valckx, Paulo Sousa e Duscher, pelo simples facto de jogar na mesma posição que eles.
Do plantel atual sou fã do Insua, Rinaudo, Schaars e Carrillo.

RM - Qual foi o melhor e o pior momento que viveste no Estádio de Alvalade (antigo e actual)?
C - Caraças, que exercício de memória... bem, no velhinho Alvalade ficou marcada a primeira vez que lá entrei, tal como a vitória por 2-0 sobre o Porto que nos valeu passar para primeiro, no ano em que voltámos a ser campeões. O pior momento foi no dia em que o varandim cedeu (pior do que quando perdemos o título para o João Vieira Pinto). Fui um dos que caiu, felizmente apenas com alguns ferimentos, e acho inacreditável ter havido jogo.
No novo estádio, aqueles 5-3, contra o Benfica, são marcantes e acho que ia tendo uma embolia cerebral a festejar o 3 e o 4 golos. O pior momento são todas as derrotas (mas aquela com o Munique parecia um pesadelo).
 
RM - O que é mais urgente mudar no Sporting?
C - A ideia de que dirigi-lo é meio caminho andando para promoções pessoais. É essa perspectiva de poder que depois resulta em entrevistas nojentas como a que, recentemente, deu o Carlos Barbosa.

RM - Num mundo ideal existia algum benfiquista? (pergunta do vermelhudo de serviço)
C - Eu sou da opinião que a vida não faz sentido sem umas valentes gargalhadas.

RM -  Encontravas o Moutinho e o Simão num elevador. O que lhes dizias?
C - Nada. Virava-lhes as costas. E peidava-me. 


Obrigado ao grande Cherba pela disponibilidade e que continue com o grande trabalho no Cacifo, porque o Cacifo é do caralho!





2 comentários:

  1. É essa perspectiva de poder que depois resulta em entrevistas nojentas como a que, recentemente, deu o Carlos Barbosa.

    ahahaha

    passado quase um ano o Barbosa voltou a atacar

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