E com estrelinha. Se chegarmos ao final em 1º, passa a ser o campeonato da "estrelinha de campeão". Das estrelinhas dos postes. Das estrelinhas do Capela. Das estrelinhas do plantel benfiquista comandadas por Jesus.
Num campo onde o Porto escorregou, nós passámos. Com muito sofrimento, mas passámos.
Não se pode pedir à equipa que continue a manter o mesmo nível exibicional durante toda a época. Nota-se uma quebra em termos de futebol praticado, embora também se note o físico mas não tanto como se quer transmitir. O Benfica esta época está a ser mais pragmático, mais cerebral, mais poupado. O Benfica que praticou melhor futebol no entanto foi o do último título, na minha opinião.
Em relação ao jogo em si, entrámos com a estrelinha. Num campo difícil marcámos cedo, o que nos deveria dar alguma tranquilidade. O Marítimo não se encolheu e empatou, não sem antes testar um dos postes da baliza de Artur.
Na 2ª parte tudo mudou. Até eu, em Lisboa, ouvi os gritos que Jesus deu ao intervalo. Os puxões de orelhas. Os safanões na equipa. O despertador tocou e o Benfica entrou a dar tudo para não deixar arrastar o empate até ao minuto 80 e arredores. Mais uma vez uma estrelinha, de seu nome Igor Rossi, finalizou em grande estilo para carimbar a nossa vitória. Boa assistência de Salvio, que fez um jogão...
É também por isto que acredito que podemos ser campeões, ganhar a Taça e pelo menos chegar à final da Liga Europa: porque estamos com a estrelinha, vaca lampiónica, estamos com a caga toda, tudo nos está a sair bem.
Com a sorte do nosso lado, está quase. Sem euforias.
Já agora... e renovarem com o Jesus? Quando soube da conferência de imprensa até fiquei contente, afinal foi mais material para a fogueira dos programas desportivos do Rui Gomes da Silva e companhia...
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