12/05/15

Conflitos e iniciativas

Olhando para esta nova questão que envolve o Pavilhão João Rocha, rapidamente tenho uma certeza. Este país está cheio de empreiteiros, donos de obra e juristas. Sendo filho de um antigo engenheiro civil muito ligado à obra, o que mais ouvi o meu pai falar na sua longa carreira foi de empreiteiros armados em artistas e de donos de obra que mudavam de ideias como quem mudava de cuecas.

Rapidamente se percebe que uns acham que foi a primeira porque apoiam cegamente esta direcção, outros pensam na segunda porque criticam cegamente esta direcção. Como em tudo, no meio termo estará alguma virtude.
 
O Sporting julga que alguns trabalhos estão incluídos no projecto inicial. A Somague não. As versões são, naturalmente, contraditórias e apenas nos tribunais se poderá aferir a quem pertence a razão. Até lá? Que se arranque com a obra, que já vai com 10 anos de atraso.
 

Ainda no âmbito do Pavilhão, uma boa iniciativa . Tentar associar a Missão Pavilhão à festa da Taça é lógico e terá algum sucesso. Digo algum, porque a esta altura, os valores para o relvado parecem-me altos. Tendo em conta que se pretende que a festa seja familiar, pedir 30€ por pessoa sem direito a comida e bebida, limitando-as aos (caros) bares do estádio, não me parece muito ajustado. Não sendo expectável que as bandas que vão compor o evento sejam grandes estrelas internacionais, o evento poderá não ter adesão total. Os lugares na bancada facilmente enchem, já os outros acho mais complicado.

A ideia é muito boa, mas pode não ter a adesão esperada. Se tiver, melhor. A cada fim de semana que passa, as modalidades mostram a importância que esta sua nova casa terá para o espírito Sportinguista.

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